segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Desejo-vos um 2013 cheio de sucessos

Poderia aqui fazer uma espécie de balanço deste ano e falar do que de bom e menos bom aconteceu.
Apetece-me. A sério que sim. Até para expurgar alguns estados de alma.
Mas acho que não. Pelo menos por agora.
Fico-me pelos sinceros desejos de um 2013 recheado de sucessos pessoais e profissionais.
Que possam todos viver com dignidade, saúde e harmonia.
Sim. É isto mesmo.
Abraços e beijos às e aos que fazem o favor de me ler e acompanhar.
Um até já... num outro espaço por aí!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Baleia morta deu à costa na Figueira da Foz - filme

"A baleia-anã, com cerca de quatro metros, que deu hoje à costa na Figueira da Foz, estaria morta há mais de um mês e chegou a terra devido à agitação marítima dos últimos dias", pode ler-se no site da RTP.
O animal acabaria por ser enterrado no areal, conforme mostra o vídeo.


  Texto: RTP/Lusa Vídeo (não editado): Jorge Lemos

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Jornal "O Figueirense" chegou mesmo ao fim...

Esta é a capa da última edição do Jornal O Figueirense, o semanário mais antigo da Figueira da Foz.
Foi um prazer fazer parte deste projeto e ter conhecido tanta gente de bem. Obrigado a todos os que, de uma ou outra forma, comigo/connosco estiveram.
A "viagem" foi boa!
Vemo-nos por aí! Brevemente!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Roubos criativos... tenham cuidado!

Segundo li no diário As Beiras, um homem e três mulheres, em momentos diferentes, foram roubados.
Tudo aconteceu quando terão ido levantar dinheiro ao multibanco. Um par de quilómetros à frente, terão dado conta de um furo no pneu.
Encostaram para mudar quando um homem parou junto e ofereceu ajuda. Sugeriu então que colocassem o triângulo enquanto ele ia mudando o pneu. E assim fizeram.
Depois da preciosa ajuda, lá seguiram todos viagem. Só mais tarde é que perceberam que o tal benemérito lhes havia roubado as carteiras, dinheiro e telemóvel.
Por isso, se tiverem um furo e alguém se oferecer para ajudar, não deixem o carro sozinho.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Feliz Natal a todos!!!!!

Votos sinceros de um Santo e Feliz Natal!
E que o Pai Natal vos dê em dobro o que aos outros desejam!
Deixo-vos um sorriso do meu filhote, Riky. E já agora, espreitem o blogue dele. Encontram uma bela história de Natal contada por ele! É só clicar aqui!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Santana Lopes em Buarcos: “Este não é um jantar de lançamento de candidatura nenhuma a nada”

Precisamente no dia em que, há 15 anos trás, conquistava a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes esteve ontem à noite (dia 14) em Buarcos. Sem surpresas, encheu a sala do restaurante “A Traviata”.


Fernando Alves do Vale e Miguel Almeida falaram das características pessoais do ex-Primeiro Ministro e da obra que deixou neste concelho. Além do Centro de Artes e Espectáculos, falou-se das várias intervenções ao nível da habitação social, cultura, educação, escolas, entre outras.

Rejeitando a “paternidade” total de algumas das obras que inaugurou, Santana Lopes recordou o papel desempenhado por Coelho Jordão, Aguiar de Carvalho e Duarte Silva.

“Nunca gostei tanto de um trabalho como o que fiz nesta terra” – disse.

Depois, passou ao presente de “uma terra que tem tudo” mas que “pode ser mais do que é”. E pela noite fora, ficaram alguns alertas à navegação:

“Não conheço uma terra tão grata como a Figueira da Foz, mas não sejam saudosistas comigo”.

“Este não é um jantar de lançamento de candidatura nenhuma a nada. Eu amo a Figueira e ajudarei no que puder. Mas nunca o farei por amizades ou jogos de interesses, mas sim por um projeto mesmo bom. E que ninguém leve isso a mal”.

“É possível puxar a Figueira da Foz para cima, mas isto não é para qualquer um”.

“Um político tem de servir as populações. É uma vergonha estar anos no poder e deixar os concidadãos igual ou pior do que estavam”.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

“A Figueira tem um défice de estratégia que não lhe permite definir o desenvolvimento de forma integrada”

Diz Nogueira Santos, deputado eleito pelo Movimento FIgueira 100%.


“Apesar da escassez de meios que a Câmara tem, muito há a fazer e muito é possível fazer com os recursos existentes. O «arrumar da casa» não existe e a cidade distingue-se pelo abandono. Para fazer algo não é necessário ter sempre verbas do QREN"
  "O que esteve subjacente na elaboração das listas do Movimento Figueira 100% foi o de ter um conjunto de cidadãos cujas competências profissionais e pessoais lhes permitisse abordar os diversos assuntos em discussão com saber e rigor e não apenas com conhecimentos vagos ou para pôr o braço no ar".

"Nenhum de nós, deputados do Movimento Figueira 100%, se sente muito à vontade particularmente quando os dois partidos do arco do poder se digladiam em discussões sobre as responsabilidades de uns e de outros no actual estado do Município. Constroem discussões absolutamente estéreis, cujo valor acrescentado é praticamente nulo".


"Deveria haver mais empenho da elaboração das listas, pois que sem desprimor para quem lá está, existe um claro déficit de intervenção e manifestação de opinião por parte da maioria dos deputados".   In O Figueirense

domingo, 9 de dezembro de 2012

Papoilas e manjericos - by Filipa Biggi



Filipa Biggi nasceu na Figueira da Foz. Em 1988 termina o curso de Design de Interiores e Equipamento Geral ministrado pelo I.A.D.E. – Escola Internacional de Decoradores, Artistas Gráficos e Designers de Lisboa.

Nesse ano inicia carreira como docente no 3º Ciclo do Ensino Básico leccionando a disciplina de Educação Visual.
O gosto pelo desenho e pela pintura acompanha-a desde sempre. Em 2007 decide trocar a sua atividade profissional pela pintura, a que se dedica a tempo inteiro.
Sem abandonar a concepção de outros géneros e linguagens artísticas, em 2005 começa a dedicar-se a um projeto direcionado exclusivamente para os mais novos, apostando em linguagens simples, que retratam o quotidiano das suas brincadeiras e sonhos.
Decide mostrar ao público os seus trabalhos pela primeira vez em 2006, numa exposição individual no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz. Em 2009 faz a segunda exposição individual no Casino da Figueira da Foz.

Não podendo saber quantas são as histórias que as suas telas contam, porque são tantas quantos os olhos que as vêm, pode no entanto afirmar que todas começam assim: “Era uma vez..”.

EMBARQUE NESTA VIAGEM E CONHEÇA O TRABALHO DA FILIPA! Para clicar... AQUI!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Está frio e chuva… bute ao Shop China??

Temos praia, serra, rio, floresta, lagoas, salinas… e sei lá que mais.
E então? Temos tudo? Não… nada disso.
Conversava há dias com alguém que tenho para mim como homem inteligente, sério, que não se coloca em bicos de pés para chegar a lado algum, ao contrário de outros.
E a dada altura, falávamos do que a Figueira tem para oferecer a quem nos visita. Não no Verão, porque nessa altura, bem ou mal, existem sempre ocupações.

Mas e agora? Em pleno Inverno?
Quem cá mora, o que tem para se distrair das agruras que o próprio dia-a-dia nos oferece?
O meu filho tem oito anos. Mantê-lo em casa um fim de semana inteiro, não me parece bem, não é saudável. E então o que fazer? Chove, está frio, pelo que o habitual passeio à beira mar não se afigura tarefa fácil ou apetecível.
A solução? É fácil. Pego nele, visto-lhe um casaquito, um gorro e umas luvas, chamo a “maria” e lá vamos todos contentes visitar o Jumbo. Ao fim de meia hora (a andar devagar e a parar em todos os apeadeiros) está tudo visto!

Que fazer agora? «Bute» ao Shop China… pelo menos passa-se mais meia horita!
E depois? Bem, vamos ao Lidl comprar uma baguete para o lanche. E “prontos” – como alguns dizem –, está passado o dia!

Adoro a Figueira da Foz. Mas é o que temos. E pouco mais.

PS: esqueci-me da visita ao Intermarché e no regresso a casa paragem no E. Leclerc e depois um saltito ao Pingo Doce.

Marques Mendes: Vítor Gaspar está «a gozar com o pagode»

Marques Mendes defendeu esta quinta-feira na TVI24 que as declarações do ministro das Finanças, sobre a possibilidade de Portugal ter as algumas das mesmas condições de empréstimo da Grécia, são de quem está a «gozar com o pagode».

Mais declarações aqui

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sessões solenes? Uma seca! Mas terá de ser assim mesmo??

Sessões solenes... muito bem... ou não.
Há quase 20 anos, por questões profissionais, que tenho assistido a sessões solenes que marcam este ou aquele aniversário nesta ou naquela coletividade, nesta ou naquela instituição.
Com raríssimas excepções, o modelo é precisamente o mesmo! Começa-se sempre tarde, canta-se o hino, lê-se o expediente e lá se entra no extenso caminho dos discursos. Muitos discursos!
Fala toda a gente, em representação de tudo o que é instituição.

Tenho para mim que uma sessão solene deve assinalar uma data marcante: 20, 30, 40, 50, anos. Ao fazer-se todos os anos, sem parar, torna-se "vulgar".
Pouco mais é do que um cumprir de calendário, perdendo a tal solenidade, um acto maior.

Mas antes vem a parte que mais me tira do sério: os cumprimentos e "salamalecos"!
- "Boa noite Excelentíssimo Presidente Daqui;
- "Boa noite Excelentíssimo Presidente Dali;
- "Boa noite Excelentíssimo Presidente Dacolá;
- Boa noite meu querido amigo Senhor de tal...

Não seria mais fácil dizer apenas um "boa tarde", ou "boa noite" a todos os presentes? E assim se perdem 10 minutos nestas trocas de galhardetes. E o povo sentadinho, a ouvir, pois claro.

Voltando aos discursos, não seria mais prático apenas um ou dois? Um responsável pela "casa" e um orador convidado?
É que muita boa gente não vai às sessões solenes porque está farta de discursos e mais discursos. E esta não é apenas a minha opinião, acreditem que não!
Quando às vezes pergunto a um conhecido se vai a esta ou aquela sessão, normalmente a resposta é: "não, pá. aquilo é uma seca, o mesmo de sempre!".

Há quem opte por modelos alternativos. O Sporting Clube Figueirense, que ontem comemorou 94 anos de história, optou por um espectáculo que assinala o aniversário. Nada de sessões solenes ou discursos.
A decisão foi criticada por uns e aplaudida por outros. Eu, que nada tenho a ver com o clube, acho muito bem.

Se a intenção é ter gente, ter vida e sobretudo muita juventude nas colectividades, estas devem modernizar-se. Não quero com isto dizer que devem rasgar com o passado. Nada disso. Apenas perceber que o passado já lá vai. O presente é hoje. Há, pois, que encontrar novos modelos condizentes com os tempos em que vivemos.
Até porque a ausência de público - acredito - é altamente frustrante para os que se entregam de alma e coração a estas sessões solenes. Que fazem de tudo um pouco para que tudo corra bem. E depois, meia dúzia de pessoas na sala.

Para os que não concordam com esta opinião e entendem que o melhor é fazer igual e não diferente... paciência.
Temos todos de respeitar a pluralidade de ideias. Mas também partilhá-las. A ver se algo muda. Digo eu...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sim, o Jornal O Figueirense vai fechar no final do ano

A 1 de janeiro próximo completam-se 18 anos que assumi funções de jornalista e chefe de redação do Jornal O Figueirense. É também neste dia que deixo de trabalhar no semanário mais antigo da Figueira da Foz.

Joaquim Gil, diretor do jornal, explica no seu editorial de hoje as razões do fecho deste jornal quase com cem anos de existência e que...podem ser lidas em www.ofigueirense.com.

Quanto a isto, nada a comentar.

E se escrevo estas linhas, é apenas por duas razões: a primeira e mais importante, estes quase 20 anos a escrever fazem de mim a pessoa que hoje sou. Com qualidade e defeitos. Foi nesta empresa – com o apoio de Jorge Galamba Marques e Jorge Lé, que acreditaram em mim – que desenvolvi esta profissão que abracei de alma e coração e que me levou a trabalhar noutros projetos jornalísticos, nomeadamente quase todas as revistas da Figueira da Foz e outros na Internet, Diário As Beiras, A Voz da Figueira, Rádio Maiorca e Correio da Manhã.

A segunda razão por que escrevo, é que muitos dos que com quem lidei estes 18 anos hoje são meus amigos. E merecem uma palavra minha, pela presença constante e amizade demonstrada. Porque a vida é feita de relações, de laços. Que não se irão perder, estou certo.

Este não é o fim. É apenas uma nova etapa da minha vida, e de minha mulher, Andreia (Gouveia) Lemos que também é jornalista no jornal O Figueirense. Nesta segunda razão, um muito, muito obrigado a todos. Espero ter sido leal à amizade e confiança em mim depositadas.

O Jornal fecha portas a 31 de dezembro. Ficará para sempre no meu coração enquanto parte indissociável da minha vida. Saio com a consciência tranquila. Mas também com imenso orgulho de ter feito, e ainda fazer, parte deste projeto.

E como alguém disse, andarei por aí! Por isso, um até já!

sábado, 17 de novembro de 2012

Novos impostos: uma taxa para os discursos inúteis em tempo de campanha eleitoral


Estava eu a ler um livro de banda desenhada quando encontrei esta «estória»: Um grupo de malfeitores apropriou-se da gestão da coisa pública e elevou ao máximo a carga fiscal. Neste caso,...dos patopolenses (habitantes de Patópolis).


Taxava-se tudo e todos. Impostos sobre o que se comia, sobre as férias, sobre os programas televisivos, etc, etc.

Entrou em terreno o justiceiro Superpato para que tudo voltasse à normalidade. Resgatou da prisão os verdadeiros fiscais e, ao pretender prender os meliantes, um dos fiscais disse-lhe: "pelo que nos contou, a pressão fiscal chegou ao máximo!. Os próprios contribuintes vão acabar com ela!".

E assim foi. O povo revoltou-se e a justiça imperou.

Daqui bem que se pode tirar ilações. E lições!

Nota: O primeiro comentário, à esquerda da imagem, bem que se poderia ter em conta hoje em dia, não????

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Um olhar americano da manif

Veja o vídeo que mostra os protestos: dos pacíficos até ao arremesso de pedras e à ação da polícia. Sem comentários


É um vídeo de nove minutos, sem comentários (ao estilo no comment da Euronews). Mostra a manifestação da úlima quarta-feira, que começou pacificamente no Rossio e terminou em ação policial à bastonada frente à Assembleia da República. É a visão do jornalista freelance norte-americano Brandon Jourdan, que colabora com vários meios de comunicação social internacionais e já esteve em vários teatros de guerra.

É possível ver as caixas multibanco vandalizadas, as grades de proteção junto ao Parlamento a serem derrubadas, a entrada da Polícia de choque, o constante arremesso de pedras, a musculada intervenção da das forças da ordem e os ecopontos queimados. Veja e tire as suas ilações.

O registo, ainda pouco editado e não será a versão final, foi publicado no site globaluprisings.org, onde existem outras reportagens do género filmadas na Grécia, em Espanha e Itália.

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/manifestacao-parlamento-tvi24/1393584-4071.html

Paço de Maiorca: deputados denunciam «crime financeiro» e «negócio ruinoso»

Sobre o projeto de reconversão do Paço de Maiorca em hotel de charme, segundo pode ler-se no jornal O Figueirense, disseram:



“Estamos perante uma entidade que fez uma espécie de PPP com a Câmara. Sem entrar com algum, ficou com 51% do capital.

Na altura isto foi um negócio ruinoso e hoje temos apenas um hotel de charme para acarídeos (aranhas) e ratos, não há cheta para fazer rigorosamente nada, tudo isto é um desastre completo, um terramoto”.
João Carronda

“Como é que racionalmente Câmara contrai empréstimo destes?
Isto é absolutamente irracional. Temos uma entidade privada que sai tranquilamente pelo seu pé sem responsabilidades nenhuma. Só no reino da fantasia é que se percebe.
Quem negociou e alinhou estava completamente inapto para gerir seja o que for. A Assembleia Municipal, hoje, quase que funciona como uma comissão liquidatária do município”
Nogueira Santos

“Este é um dia triste para esta Assembleia, autarquia e concelho. Estamos perante um dos contratos mais ruinosos em que autarquia se envolver. Ainda mais ruinoso do que Parque Desportivo de Buarcos, onde houve uma negociação entre município e empreiteiro para rescisão do contrato, aqui não.
O município está amarrado até 2022 no pagamento de uma dívida que contraiu através da FGT. O anterior executivo do PSD deveria pedir desculpa a todos os figueirenses pelo mal que fez a todos.
Estamos contra o executivo da altura que embarcou neste crime financeiro. O PS sempre se opôs à forma como este plano de recuperação do Paço de Maiorca foi arquitetado”.
Nuno Melo Biscaia

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Andreia Gouveia, uma “figueirense” nas VIII Edição das Jornadas do Mar - Lisboa


Decorre na Escola Naval, entre os dias 12 e 16 de novembro, a VIII Edição das Jornadas do Mar, cujo tema é “O reencontro com o mar no século XXI”.

Esta iniciativa, que se realiza de dois em dois anos, é especialmente dirigida aos estudantes do Ensino Universitário e pretende promover o estudo e reflexão sobre o Mar através da apresentação e discussão temática orientada, promovendo a partilha de conhecimento entre os estudantes de diferentes países e as instituições e personalidades ligadas às várias áreas em discussão e, ainda, contribuir para fomentar e desenvolver as ligações entre o meio académico, científico, empresarial e a Marinha.

Preside à Comissão de Honra Sua Exa. o Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, e fazem igualmente parte o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Luís Evangelista Esteves de Araújo, o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Doutor Paulo Braga Lino, o Secretário de Estado do Mar, Prof. Doutor Manuel Pinto de Abreu, o Secretário de Estado do Ensino Superior, Prof. Doutor João Filipe Queiró, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes, o Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Prof. Doutor António Manuel Bensabat Rendas, o Presidente do Conselho-geral da Fundação das Universidades Portuguesas, Prof. Doutor José Carlos Diogo Marques dos Santos, e o Presidente da Academia de Marinha, Almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias.

Entre o painel de palestrantes, oradores e comunicadores, uma “figueirense” (de adoção, uma vez que nasceu no Porto mas reside nesta cidade há largos anos), Andreia Gouveia (Lemos), presentemente jornalista do Jornal «O Figueirense», em representação do ISCIA ( Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração - Aveiro).

A Andreia irá abordar a temática da comunicação que se pretende eficaz entre os que fazem do mar o tal «desígnio nacional» e a população. Irá, de forma elevada, direta e sem rendilhados, explicar que o mar não pode ser um património de uns quantos, mas sim uma realidade de muitos. Que o mar está ali mesmo à mão de todos, sem exceção. Quer seja para exploração comercial, piscatória, de lazer ou até a nível pessoal.

Só pode ser motivo de orgulho para todos ter uma “figueirense” a falar da sua terra, do seu concelho, do seu mar, da Figueira da Foz, entre tão ilustre painel.

Numa nota pessoal, é com orgulho que vejo a minha esposa a integrar estas jornadas. É o reconhecimento, bem vincado, dos de fora, da sua enorme alma, qualidade e profissionalismo.

Parabéns!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Futuro das freguesias: o que muda? Nada. Continuaremos a ir ao Din's beber um fino ou comer uma francesinha à Bijou

Muito já se escreveu sobre a reforma administrativa, muito se escreve e muito mais se escreverá.
De forma resumida, de um lado da barricada estão os que dizem não fazer sentido a extinção ou agregação de realidades, leia-se freguesias, diferentes. Que se irá perder identidade.
Do outro, os que entendem que algumas freguesias não têm razão de ser, que bem podem desaparecer que na prática não se irá notar qualquer alteração.

Pegando num dos casos deste concelho, S. Julião e Buarcos, é lógico que se está perante dois "mundos".
Também é sabido que poucos são os dizem «Vou a São Julião e já volto...». Dizem, sim, «vou à Figueira e já volto». Ou seja, para a maioria S. Julião não existe.
E diga-se o que se quiser, o bairrismo é coisa rara. Só nestas alturas se levantam algumas vozes.

Outros defendem que S. Julião não pode acabar porque a Junta desempenha, no silêncio e recato (por acaso, nem sempre!!, mas isso é outra conversa), um valioso e meritório trabalho na Ação Social.
Mas pergunto eu se este mesmo trabalho não poderá ser realizado pela tal nova estrutura a criar?
Dir-me-ão que o autarca de Buarcos (e só falo de Buarcos porque a proposta aponta para aqui a sede) não conhece a realidade a fundo de S. Julião. Pois, é possível que não. Mas também quem lá agora está não conhecia e ficou a conhecer.
E então as técnicas de acção social ? Não poderão elas, supervionadas pela Junta, dar seguimento aos processos?

Dir-me-ao também que S. Julião não quererá ficar sob a dependência de Buarcos (pela mesma razão da sede). Não será isto uma falsa questão? Para que importa a estrutura organizativa, burocrática, desde que as «coisas» funcionem? Alguém acredita que se deixará de apoiar um cidadão com fome só porque é desta ou daquela freguesia?

Bem, toda esta conversa poderá até fazer algum sentido. Não fosse um pormenor: a questão política.
É que o partido que eleger o futuro «super-presidente» terá muita força.
E o que perder as eleições (ficar em segundo) ficará num estado de coma político-partidário. Nem é nem deixa de ser...

Daí que por mais razões que se invoquem (bairrismo, identidade, história, tradição, etc., etc), tudo passará apenas pelas alterações das políticas no modelo de gestão autárquica.
Porque a história de um povo (freguesia), a sua tradição e história não se apagam num ato eleitoral. O Coliseu continuará a ter as suas touradas, a Igreja Matriz as suas missas, o São João do Vale as suas festas e tradições, o Santo António não sairá da Misericórdia, os Reis continuarão a juntar-se na «lapinha», o Ginásio, Naval e Sporting continuarão a jogar, as escolas ficarão onde estão.
As Abadias na mesma, o oásis idem.

Ou seja, o que muda? Nada. Continuaremos a ir ao Din's beber um fino ou comer uma francesinha à Bijou.
Apenas a gestão autárquica (limpezas de ruas, valetas, festas, carnavais, festivais, apoio social, emissão de documentos e atestados) terão um outro formato.
A vida irá continuar tal como a conhecemos.

E já agora, aqui fica o parecer da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa.

sábado, 3 de novembro de 2012

Sakamoto pergunta: "Há futuro para o emprego no jornalismo?"

Através do blog de Mário Ruivo, cheguei ao texto de «Sakamoto».

A pergunta que abre esta leitura é pertinente. Como pertinente é o alerta que pode ser lido, na íntegra, aqui.

Vale a pena ler.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

Os emplastros do "jornalismo"

Eu sei cozinhar umas coisas, mas não sou cozinheiro. Sei fazer curativos, mas não sou enfermeiro. Sei coser, mas não sou alfaiate. Tiro umas fotos, mas não sou fotógrafo.

Mas tenho uma carteira profissional de jornalista.
Que me confere direitos, mas também deveres e responsabilidades.

E por que raio é que alguns iluminados, que escrevem umas coisas sem qualidade e a...cima de tudo, sem responsabilidade do que editam, se intitulam jornalistas?
Ou dizem ter um jornal?

Onde está a ética e respeito por uma profissão?
A empresa para onde trabalho paga as suas responsabilidades sociais.
Eu pago, e não é pouco, pela carteira profissional.

Pior do que estes emplastros do jornalismo, são os que os convidam para conferências de imprensa!
E os convites partem, muitas das vezes, de instituições públicas!
A dar cobertura a uma concorrência ilegal e desleal!

Mas anda tudo doido?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Não aceitamos coligações" - diz Daniel Santos (Movimento Figueira 100%)

Na edição de hoje de O Figueirense, Daniel Santos fala das recentes saídas de Vítor Coelho e Vítor Guedes do Movimento independente que lidera. Mas também do presente e futuro.

Aqui

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

José, uma vítima de bullying


O pequeno José, chamemos-lhe assim, vivia dias dramáticos: era vítima de bullying.
Recebia uma pequena mesada. Por norma, sempre em dia certo.
Ciente do dia em que José tinha dinheiro, Pedro, chamemos-lhe assim, esperava-o a uma esquina para lhe retirar parte do dinheiro. Todos os meses, assim era.
E José ficava sem dinheiro suficiente para comer na escola ou para comprar material escolar. É que tinha o dinheiro todo contado.
José nada podia fazer porque Pedro não estava sozinho. Tinhas as "costas quentes" com a proteção dada pelo seu grupo de amigos que também o assaltavam. A ele e a outros tantos.
José já sabia que no dia tal, à hora tal, seria novamente roubado. Mas ainda assim, vivia com esperança que alguns dos seus amigos o viessem a proteger um dia. E que Pedro e o seu bando deixassem o bairro.
Os dias iam passando e nada disso acontecia. Pelo contrário: Pedro começara a ameaçar José que iria passar a tirar-lhe mais dinheiro. Todos os meses.
A pressão, a perseguição, levou Pedro ao desespero. Mas teve sorte: os seus pais mudaram de bairro e José não mais foi assaltado.
Outros dos seus amigos não tiveram igual sorte e todos os meses, Pedro e os seus amigos lhes sacavam dinheiro.
Até que um dia tudo mudou. O bairro juntou-se e correu com Pedro e os seus amigos.

PS: Os nomes são estes mas podiam ser outros. Qualquer comparação com a vida de grande parte dos portugueses que trabalha e que ao fim do mês fica sem parte importante dos seus rendimentos, não é uma coincidência. Há por aí muitos Josés e muitos Pedros.

PS1:  Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

RTP: administração recusa reportagem sobre privatização

A administração da RTP recusou autorizar uma equipa de jornalistas franceses do canal ARTE a fazer uma reportagem sobre «o processo de privatização» da empresa, pelo que o trabalho será feito com entrevistas filmadas à porta da estação.


Aqui

sábado, 20 de outubro de 2012

Invest Centro - por Norberto Pires

"Este era o teaser do INVEST CENTRO. Um projeto a que me dediquei de corpo e alma durante o 1º semestre de 2012. Um dia todos vão perceber que o CENTRO DE PORTUGAL tem futuro, e que é do interesse de PORTUGAL ter uma região CENTRO forte" - Nornerto Pires

Ver o teaser aqui

Pôr do sol - Buarcos

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vítor Coelho e Vítor Guedes abandonam «Movimento Figueira 100%”

Segundo o Jornal O Figueirense, Vítor Coelho e Vítor Guedes desvincularam-se do «Movimento Figueira 100%».

Ler aqui

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Manual do medíocre imbecil e politicamente correcto

"Os medíocres imbecis são em regra politicamente correctos e desonestos. Têm o hábito de se promoverem uns aos outros e de afastarem com todas as suas forças malévolas os competentes e honestos, porque sabem muito bem que estes são, e serão sempre, uma ameaça à sua ensimesmada mediocridade e incompetência".


Quem o afirma é Ana Maria Ramalheira, numa escrita bem elaborada. Aqui

Pelo Jornalismo, pela Democracia

MANIFESTO

PELO JORNALISMO, PELA DEMOCRACIA

A crise que abala a maioria dos órgãos de informação em Portugal pode parecer aos mais desprevenidos uma mera questão laboral ou mesmo empresarial. Trata-se, contudo, de um problema mais largo e mais profundo, e que, ao afectar um sector estratégico, se reflecte de forma negativa e preocupante na organização da sociedade democrática.

O jornalismo não ...se resume à produção de notícias e muito menos à reprodução de informações que chegam à redacção. Assenta na verificação e na validação da informação, na atribuição de relevância às fontes e acontecimentos, na fiscalização dos diferentes poderes e na oferta de uma pluralidade de olhares e de pontos de vista que dêem aos cidadãos um conhecimento informado do que é do interesse público, estimulem o debate e o confronto de ideias e permitam a multiplicidade de escolhas que caracteriza as democracias. O exercício destas funções centrais exige competências, recursos, tempo e condições de independência e de autonomia dos jornalistas. E não se pode fazer sem jornalistas ou com redacções reduzidas à sua ínfima expressão.

As lutas a que assistimos num sector afectado por despedimentos colectivos, cortes nos orçamentos de funcionamento e precarização profissional extravasa, pois, fronteiras corporativas.

Sendo global, a crise do sector exige um empenhamento de todos - empresários, profissionais, Estado, cidadãos - na descoberta de soluções.

A redução de efectivos, a precariedade profissional e o desinvestimento nas redacções podem parecer uma solução no curto prazo, mas não vão garantir a sobrevivência das empresas jornalísticas. Conduzem, pelo contrário, a uma perda de rigor, de qualidade e de fiabilidade, que terá como consequência, numa espiral recessiva de cidadania, a desinformação da sociedade, a falta de exigência cívica e um enfraquecimento da democracia.

Porque existe uma componente de serviço público em todo o exercício do jornalismo, privado ou público;

Porque este último, por maioria de razão, não pode ser transformado, como faz a proposta do Governo para o OE de 2013, numa "repartição de activos em função da especialização de diversas áreas de negócios" por parte do "accionista Estado";

Porque o jornalismo não é apenas mais um serviço entre os muitos que o mercado nos oferece;

Porque o jornalismo é um serviço que está no coração da democracia;

Porque a crise dos média e as medidas erradas e perigosas com que vem sendo combatida ocorrem num tempo de aguda crise nacional, que torna mais imperiosa ainda a função da imprensa;

Porque o jornalismo é um património colectivo;

Os subscritores entendem que a luta das redacções e dos jornalistas, hoje, é uma luta de todos nós, cidadãos.

Por isso nela nos envolvemos.

Por isso manifestamos a nossa solidariedade activa com todos os que, na imprensa escrita e online, na rádio e na televisão, lutando pelo direito à dignidade profissional contra a degradação das condições de trabalho, lutam por um jornalismo independente, plural, exigente e de qualidade, esteio de uma sociedade livre e democrática.

Por isso desafiamos todos os cidadãos a empenhar-se nesta defesa de uma imprensa livre e de qualidade e a colocar os seus esforços e a sua imaginação ao serviço da sua sustentabilidade.

Este é apenas o primeiro passo duma iniciativa que pretende ser mais ampla.
Nos próximos dias todos os jornalistas, bem como todos os cidadãos vão ser convidados a assinar e a participar.

Pelo jornalismo, Pela democracia
(Página do Facebook de Artigo 21.º)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O jornalismo enquanto paixão insaciável

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la.
Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte".


Gabriel Garcia Marquez

É isto mesmo. Ser jornalista é muito mais do que perseguir uma mera carreira profissional. É um estado de espírito permanente.É vibrar, por vezes sofrer. É não fechar a porta do escritório às 19h00. É uma total disponibilidade muito para além do horário que decorre do contrato de trabalho mas que se prolonga por muitas, muitas mais horas. É ter capacidade de encaixe para perceber que quando tudo está bem, não há feed-back algum. Mas quando se escreve, edita algo que movimente o pensamento que alguns preferem morto, são muitas as reclamações. Por um direito que nunca o chega a ser e que é nulo à partida. Talvez por isto e muito mais, sejam tantos os que se julgam jornalistas. Talvez por isto e muito mais sejam muitos os que se auto-denominam jornalistas. Talvez por isto e muito mais, haja quem julgue perceber o jornalismo.

Montemor-o-Velho quer anexar território da Figueira da Foz

Segundo avança o jornal O Figueirense, "O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, informou esta manhã o restante executivo da intenção da autarquia de Montemor-o-Velho de proceder a alterações nos seus limites territoriais, um objetivo que, para surpresa do edil, foi já sufragado pela assembleia municipal montemorense".

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domingo, 14 de outubro de 2012

"Um violento ataque à classe média" - por Norberto Pires

Escreve Noberto Pires na sua página do facebook:

"No Público de hoje (14/10/2012) - a imagem da insustentabilidade das famílias e de um VIOLENTO ATAQUE à CLASSE MÉDIA.


A parte PERVERSA é a que resulta de uma análise da percentagem de AUMENTO de IRS. Se verificarem a percentagem maior ocorre em rendimentos brutos até 28 000 euros, com percentagens de aumento superiores a 80% (por exemplo, 86.6% para famílias com 1 filho). Onde está a perversidade?

1. Vejam o PORDATA. A dimensão média de uma família portuguesa é 2.8

2. Vejam ...o PORDATA. A esmagadora maioria das famílias portuguesas têm rendimentos até 28 000 euros: dos 4 615 388 agregados familiares, 3 815 924 agregados (~83%) têm rendimentos até 28 000 euros.

http://www.pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Tabela/4215686

Ou seja, este verdadeiro atentado às famílias foi feito por AJUSTE em Excel para ter o maior efeito destrutivo possível (= maior receita de IRS em linguagem de Victor Gaspar).Ver mais


Cerco ao Parlamento para demitir o Governo

Os movimentos organizadores do «Cerco ao Parlamento», na segunda-feira em Lisboa, para contestar o Orçamento de Estado para 2013, vão voltar a pedir a demissão do Governo e o dinheiro «canalizado para o povo».


Aqui

Internet e novas freguesias: inclusão ou exclusão?

Se é verdade que hoje em dia as distâncias parecem estar mais curtas, graças à Internet, também é verdade que se perdeu algo do bom que existia no conceito de vizinhança.
Qualquer um de nós, de vocês, pode chegar a casa e no conforto do lar visitar um museu a milhares de quilómetros.
Podemos ficar a saber ao minuto o que aconteceu em mais um atentado no Médio Oriente, ou quem venceu outro concurso do Masterchef.
Podemos acompanhar em direto uma sessão da Assembleia da República.
O facebook abre portas a um novo conceito de amizade, onde o toque físico deu lugar ao virtual. Tem as suas vantagens, mas também muitas desvantagens, conversa que ficará para outra oportunidade.
Mas se calhar não sabemos o nome do vizinho do rés-do-chão ou até da porta ao lado.
A relação próxima que outrora acontecia hoje está limitada a uma «boa tarde».

O governo entende que temos freguesias a mais. Fazem-se novos mapas, todos baseados em agendas. Individuais ou associativas/colectivas. Cada proposta apresentada (ou não proposta) não surge de forma ingénua e pretende ir ao encontro de determinados pressupostos.

Com o fim de algumas freguesias, irá diminuir a proximidade entre o freguês e o representante autárquico?
Ou será uma nova oportunidade para se apostar em novos modelos assentes, acima de tudo, no bem estar do cidadão e no pleno funcionamento das instituições?

Estaremos mais perto uns dos outros? Não sei.
Espero é que as escolas funcionem, que os centros de saúde atendam bem, que as ruas estejam minimamente alcatroadas e que os passeios estejam limpos. Que possam viver em segurança e com um mínimo de dignidade.
Espero que com estas super-freguesias se tomem outras medidas de protecção mais eficazes aos socialmente desfavorecidos. Que os muitos jantares de solidariedade aconteçam sempre e que as visitas às freguesias também, e não apenas nestes tempos que se abrem.

Tal como a Internet, a reforma administrativa territorial tem dois caminhos. Importa reter o melhor dos dois.

Assaltos em S. Julião e Buarcos

Esta semana que agora termina fica negativamente marcada por dois assaltos:

Um à Ourivesaria Campos. Ver aqui

Outro ao Quiosque O Choco. Ver aqui

Figueira da Foz: “Morreu numa poça de sangue”

Edgar Silva, 49 anos, excedia-se muitas vezes no consumo de bebidas alcoólicas. Chegou embriagado a casa, em Buarcos, Figueira da Foz, pelas 00h30 de ontem, e sentou-se em cima de uma mala, à varanda do apartamento. Segundo a família, um copo que estaria em cima da mala de viagem partiu, com o peso do homem, causando-lhe ferimentos na nádega que se revelaram fatais. Edgar Silva esvaiu-se em sangue, morreu na varanda, e só foi encontrado por familiares, que vivem no mesmo apartamento pelas 07h30.


Mais aqui

IRS: Rendimentos mais baixos são os mais penalizados

Os contribuintes com os rendimentos mais baixos são os mais penalizados com os novos escalões do IRS inscritos na versão preliminar do Orçamento do Estado.


As simulações para a Renascença foram feitas pela consultora PwC Portugal. As contas demonstram que o agravamento nos escalões mais baixos de rendimento são tanto para o sector privado como público

Aqui

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Deduções e benefícios fiscais com novos tetos em 2013

Há novos tetos nas deduções e nos benefícios fiscais em 2013. Na versão preliminar do Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), só o primeiro escalão de rendimento coletável para efeitos de IRS (até 7 mil euros) escapa aos tetos.

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Não há jornalismo grátis!

A merecer cuidada leitura. Aqui

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pensamento

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota". Theodore Roosevelt

sábado, 15 de setembro de 2012

Hoje, em 2012, tenho o futuro hipotecado

Hoje, em 2012, tenho menos liquidez financeira do que há 10 anos atrás. O aumento salarial não acompanhou a escalada sem fim do aumento do preço dos bens alimentares, dos serviços (água, luz, gás) e da gasolina. Por outro lado, os compromissos financeiros (créditos) firmados anos atrás não diminuíram e hoje, em 2012, com menos dinheiro, temos de nos virar para todos os lados possíveis para cumprir as obrigações. As instituições não querem perceber a alteração imposta a (quase) todos os portugueses e lançam telefonemas atrás de telefonemas a reclamar pagamentos. Chegam ao cúmulo de dizer para pedirmos dinheiro emprestado a um familiar ou amigo. Ameaçam com o registo do nosso nome no Banco de Portugal. Mas será que não percebem que esse é, para grande parte dos portugueses que só espera sobreviver até ao fim do mês, um problema menor? Vão fazer o quê? Despentear-nos? Hoje são muitos os que, apesar das dificuldades, não fogem às suas obrigações e querem viver de forma honrada e digna. Mas é preciso compreensão de quem está do outro lado. O que nem sempre acontece. Hoje, em 2012, temos cidadãos a trabalhar e alguém, numa «esquina» qualquer, à espera para lhes sacar parte do salário. Como se de um assalto se tratasse. Uma, outra e outra vez, subtraem-nos liquidez financeira. Deixam o comum do cidadão sem dinheiro para pagar o empréstimo da casa, a compra do carro, a pensão de alimentos, o material escolar dos seus educandos. E até as refeições se tornam escassas, neste ciclo de poupança à força. Hoje, o comum do cidadão, não perde tempo a pensar onde irá de férias, mas sim como fazer esticar o dinheiro. Hoje, em 2012, temos idosos (que muito de si deram durante décadas a fio) a passar fome. A ter de pedir comida e roupas. Não têm dinheiro para medicamentos e nem para uma ida ao centro de saúde/hospital. Tentam apenas que a morte tarde. Outros pedem que ela chegue mais cedo, acabando com o sofrimento a conta-gotas. Hoje temos um patronato (com raras exceções) a recorrer às leis criadas a pensar no topo e não nas bases para despedir a torto e a direito. A recorrer à chantagem do despedimento para reclamar mais horas, mais trabalho e menos retribuição financeira. A roubar, sim, é este o termo, a roubar cobardemente direitos conquistados. Não percebe que o vigor das empresas, a produtividade que se quer, assenta na força das pessoas. Um trabalhador que se sinta minimamente recompensado pelo seu esforço certamente que irá tentar fazer muito mais. A motivação é uma força menosprezada. E uma empresa assente na força dos seus funcionários mais facilmente sobrevive à crise. Hoje tentam retirar-nos margem de pensamento. Dizem que devemos falar, debater, dizer o que nos vai na alma. Enfim, comunicar a bem do país, de uma democracia conquistada em Abril. Mas na verdade não querem ouvir. Não querem, não aceitam, novos olhares, novas visões assentes noutras experiências de vida que não seja a deles. Sentem-se incomodados com a verdade, apesar de pregarem o contrário. Hoje quem manda julga ter do seu lado toda a razão. E esquecem-se de que vivem em «aquários» criados pela própria limitação mental. Poucos há que conseguem olhar mais além. Hoje, em 2012, somos roubados de todas as formas possíveis e imaginárias. Contudo, a maior violência surge com a tentativa de castração mental. Quando tentam nos impedir de pensar, de reagir, de tomar um partido. De agirmos como seres pensadores. Que vivem e sentem. É contra isto tudo que devemos dizer não. A história tem-no demonstrado: mais cedo ou mais tarde, todos os ditadores terão um triste fim. Dado pela humanidade ou pela divina graça de Deus. Tenho essa esperança. Porque hoje, em 2012, tenho o futuro hipotecado. Pior, o futuro dos meus filhos é uma incerteza. Mas quero acreditar que isto muda. Que o povo, junto às urnas de voto, tentará inverter o rumo.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Momentos...

"... se não é vantajoso, nunca envie suas tropas; se não lhe rende ganhos, nunca utilize seus homens; se não é uma situação perigosa, nunca lute uma batalha precipitada..." (Sun Tzu)

domingo, 17 de junho de 2012

Pedro Cruz - o talento



Pontualmente cruzo-me pela/na vida com pessoas de natural talento para diferentes áreas.
O Pedro Cruz é um deles. Simples, no bom sentido. Discreto. Profissional. E com paixão. Muita paixão pelo que faz.
As imagens que capta contam história e estórias de vida. De gentes, de lugares, de acontecimentos. Caminhando muitas vezes nas margens da estrada do mediatismo (é esta a postura do Pedro), estas imagens retratam uma cidade, uma região, um país.
É, também, assim, que se faz história. Com gente, a alma de uma nação. Parabéns, Pedro. Apesar de teres muitos «seguidores», acredito que o teu talento um dia será devidamente reconhecido.
Continua a imortalizar momentos e nunca desistas de ter em ti todos os sonhos do mundo.
Espreitem aqui o talento do Pedro.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

‎"Pingo Doce obrigado a fechar lojas mais cedo após campanha provocar caos".

Ainda que até perceba o que levou milhares a este corrida, é lamentável o ponto em que o país se encontra, com o povo a lutar, literalmente, como aconteceu pelo menos no norte, por bens de consumo a baixo custo. Aqui na Figueira as filas às portas dos 3 Pingo Doce eram enormes, num ambiente, para não usar outro termo, la...mentável. Não pelas pessoas que lá estavam, mas porque foram a isso obrigadas face às dificuldades da vida. Noutros locais, houve quem esperasse quatro a cinco horas só para entrar na loja. Vemos a tal denominada pobreza envergonhada a sair à rua. Percebo quem quis poupar alguns euros. Mas este não pode ser o caminho. Uns quantos atiram uns ossos e deixam outras tantos à luta pelos mesmos. É triste. Que Portugal é este que deixamos aos nossos filhos? http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=554139 Alguns comentários e opiniões aqui:

quinta-feira, 5 de abril de 2012

sábado, 31 de março de 2012

Tenho em mim a fúria de mil mundos


Tenho em mim a fúria de mil mundos.
Tento viver mas tudo me é negado num desassossego perene.
Hoje falta-me a paz de mil mundos.
Um olhar que tudo rasga sem nada tocar. Que fere. Que geme. Um sofrer silenciado.
Tenho em mim a fúria de mil mundos.
Tento ouvir. Tento ver. Tento sentir. Tento esquecer.
Tento sorrir. Quero sorrir. Ser o que sou. Não onde estou.
Mas falta-me a paz de mil mundos.
Se pudesses sentir o que eu sofro, não me criticarias. Se pudesses sentir a profundidade do abismo, deste abismo, então perceberias porque sou o que não queres que seja.
Porque não sou o que desenhaste, o que arquitectaste.
Tenho em mim a fúria de mil mundos.
Porquê?
Porque tenho em mim mil mundos. Iguais. Diferentes. Suaves. Agressivos.
Porque guardo em mim a distância de mim.
Porque recuso ser o que não sou. Porque acuso ser o que sou. Porque busco ser.

quinta-feira, 8 de março de 2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012

I Don't Wanna Miss A Thing



I could lie awake just to hear you breathing
Watch you smile while you are sleeping
Well you're far away dreaming
I could spend my life in this sweet surrender
And just stay here lost in this moment forever
Well, every moment spent with you
Is a moment I treasure

[Chorus]
I don't wanna close my eyes
I don't wanna fall asleep
'Cause I'd miss you, babe
And I don't wanna miss a thing
'Cause even when I dream of you
The sweetest dream will never do
I'd still miss you, babe
And I don't wanna miss a thing

Lying close to you
Feeling your heart beating
And I'm wondering what you're dreaming
Wondering if it's me you're seeing
Then I kiss your eyes and thank God we're together
And I just wanna stay with you
Just stay in this moment forever, forever and ever

[Chorus]

I don't wanna miss one smile
I don't wanna miss one kiss
Well, I just wanna be with you
Right here with you, just like this
I just wanna hold you close
Feel your heart so close to mine
And stay here in this moment
For all the rest of time

[Chorus: x2]

Don't wanna close my eyes
Don't wanna fall asleep, yeah
I don't wanna miss a thing

domingo, 29 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012