O investimento é de Paulo Pedroso, proprietário de outro espaço, homónimo, na Mata Mourisca (Pombal), onde há cerca de três anos começou a meter a mão na massa, no molho de tomate e nos ingredientes frescos que são o segredo das suas pizas.
Este antigo profissional da publicidade, com experiência de barman e muitos quilómetros como camionista, encontrou a sua paixão na fronteira entre a Suíça e Itália, onde se rendeu à arte de fazer pizas de forma artesanal. Agora é no Ratolas da Figueira da Foz (no espaço da antiga Bela Napoli, perto da estação da CP) que Paulo Pedroso – com a ajuda de 4 funcionárias – prepara, à vista dos clientes, a especialidade da casa.
A bola de massa, aberta sob as suas mãos experientes, cobre-se de verdadeiro molho de tomate, vestindo-se então, generosamente, com os ingredientes frescos da piza escolhida. Depois, ainda à vista do cliente, a piza é colocada no forno de lenha, onde os cerca de 700 graus centígrados se encarregam de a transformar, em pouco mais de um minuto, na fusão de cores, aromas e sabores que faz da piza um dos pratos mais apreciados de todo o mundo.
Para além de pizas, de diversos sabores e tamanhos (incluindo a XXL, de 45 cm, por 13 euros), para degustar no restaurante ou levar para casa, o Ratolas disponibiliza também pratos da chamada cozinha tradicional, com destaque para bacalhau e bifes bem ao gosto nacional.
Aberto das 10 da manhã às 2 da madrugada, com diárias (almoço) a partir de 6,5 euros e menus de fatias a preços ainda mais acessíveis, o Ratolas quer também apostar na animação do espaço: Paulo Pedroso promete, para breve, música ao vivo às sextas-feiras, entre outras surpresas.
Por fim, uma curiosidade: o nome «Ratolas» nasceu da alcunha que, em pequeno, os colegas deram a Paulo Pedroso. A prova de que, às vezes, é mesmo com as pedras que nos atiram que construímos o nosso castelo.
Nota: O texto, fantástico e que traduz bem o ambiente, é da jornalista Andreia Gouveia.
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