A 1 de janeiro próximo completam-se 18 anos que assumi funções de jornalista e chefe de redação do Jornal O Figueirense. É também neste dia que deixo de trabalhar no semanário mais antigo da Figueira da Foz.
Joaquim Gil, diretor do jornal, explica no seu editorial de hoje as razões do fecho deste jornal quase com cem anos de existência e que...podem ser lidas em www.ofigueirense.com.
Quanto a isto, nada a comentar.
E se escrevo estas linhas, é apenas por duas razões: a primeira e mais importante, estes quase 20 anos a escrever fazem de mim a pessoa que hoje sou. Com qualidade e defeitos. Foi nesta empresa – com o apoio de Jorge Galamba Marques e Jorge Lé, que acreditaram em mim – que desenvolvi esta profissão que abracei de alma e coração e que me levou a trabalhar noutros projetos jornalísticos, nomeadamente quase todas as revistas da Figueira da Foz e outros na Internet, Diário As Beiras, A Voz da Figueira, Rádio Maiorca e Correio da Manhã.
A segunda razão por que escrevo, é que muitos dos que com quem lidei estes 18 anos hoje são meus amigos. E merecem uma palavra minha, pela presença constante e amizade demonstrada. Porque a vida é feita de relações, de laços. Que não se irão perder, estou certo.
Este não é o fim. É apenas uma nova etapa da minha vida, e de minha mulher, Andreia (Gouveia) Lemos que também é jornalista no jornal O Figueirense. Nesta segunda razão, um muito, muito obrigado a todos. Espero ter sido leal à amizade e confiança em mim depositadas.
O Jornal fecha portas a 31 de dezembro. Ficará para sempre no meu coração enquanto parte indissociável da minha vida. Saio com a consciência tranquila. Mas também com imenso orgulho de ter feito, e ainda fazer, parte deste projeto.
E como alguém disse, andarei por aí! Por isso, um até já!
Lamento imenso. Por vezes perdemos algo para atingirmos alguma coisa melhor. Desejo toda a sorte do mundo para o casal de belíssimos profissionais.
ResponderEliminarAbraço