sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Paço de Maiorca: deputados denunciam «crime financeiro» e «negócio ruinoso»

Sobre o projeto de reconversão do Paço de Maiorca em hotel de charme, segundo pode ler-se no jornal O Figueirense, disseram:



“Estamos perante uma entidade que fez uma espécie de PPP com a Câmara. Sem entrar com algum, ficou com 51% do capital.

Na altura isto foi um negócio ruinoso e hoje temos apenas um hotel de charme para acarídeos (aranhas) e ratos, não há cheta para fazer rigorosamente nada, tudo isto é um desastre completo, um terramoto”.
João Carronda

“Como é que racionalmente Câmara contrai empréstimo destes?
Isto é absolutamente irracional. Temos uma entidade privada que sai tranquilamente pelo seu pé sem responsabilidades nenhuma. Só no reino da fantasia é que se percebe.
Quem negociou e alinhou estava completamente inapto para gerir seja o que for. A Assembleia Municipal, hoje, quase que funciona como uma comissão liquidatária do município”
Nogueira Santos

“Este é um dia triste para esta Assembleia, autarquia e concelho. Estamos perante um dos contratos mais ruinosos em que autarquia se envolver. Ainda mais ruinoso do que Parque Desportivo de Buarcos, onde houve uma negociação entre município e empreiteiro para rescisão do contrato, aqui não.
O município está amarrado até 2022 no pagamento de uma dívida que contraiu através da FGT. O anterior executivo do PSD deveria pedir desculpa a todos os figueirenses pelo mal que fez a todos.
Estamos contra o executivo da altura que embarcou neste crime financeiro. O PS sempre se opôs à forma como este plano de recuperação do Paço de Maiorca foi arquitetado”.
Nuno Melo Biscaia

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