"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". Albert Einstein
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Os emplastros do "jornalismo"
Eu sei cozinhar umas coisas, mas não sou cozinheiro. Sei fazer curativos, mas não sou enfermeiro. Sei coser, mas não sou alfaiate. Tiro umas fotos, mas não sou fotógrafo.
Mas tenho uma carteira profissional de jornalista.
Que me confere direitos, mas também deveres e responsabilidades.
E por que raio é que alguns iluminados, que escrevem umas coisas sem qualidade e a...cima de tudo, sem responsabilidade do que editam, se intitulam jornalistas?
Ou dizem ter um jornal?
Onde está a ética e respeito por uma profissão?
A empresa para onde trabalho paga as suas responsabilidades sociais.
Eu pago, e não é pouco, pela carteira profissional.
Pior do que estes emplastros do jornalismo, são os que os convidam para conferências de imprensa!
E os convites partem, muitas das vezes, de instituições públicas!
A dar cobertura a uma concorrência ilegal e desleal!
Mas anda tudo doido?
Mas tenho uma carteira profissional de jornalista.
Que me confere direitos, mas também deveres e responsabilidades.
E por que raio é que alguns iluminados, que escrevem umas coisas sem qualidade e a...cima de tudo, sem responsabilidade do que editam, se intitulam jornalistas?
Ou dizem ter um jornal?
Onde está a ética e respeito por uma profissão?
A empresa para onde trabalho paga as suas responsabilidades sociais.
Eu pago, e não é pouco, pela carteira profissional.
Pior do que estes emplastros do jornalismo, são os que os convidam para conferências de imprensa!
E os convites partem, muitas das vezes, de instituições públicas!
A dar cobertura a uma concorrência ilegal e desleal!
Mas anda tudo doido?
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
"Não aceitamos coligações" - diz Daniel Santos (Movimento Figueira 100%)
Na edição de hoje de O Figueirense, Daniel Santos fala das recentes saídas de Vítor Coelho e Vítor Guedes do Movimento independente que lidera. Mas também do presente e futuro.
Aqui
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
José, uma vítima de bullying
O pequeno José, chamemos-lhe assim, vivia dias dramáticos: era vítima de bullying.
Recebia uma pequena mesada. Por norma, sempre em dia certo.
Ciente do dia em que José tinha dinheiro, Pedro, chamemos-lhe assim, esperava-o a uma esquina para lhe retirar parte do dinheiro. Todos os meses, assim era.
E José ficava sem dinheiro suficiente para comer na escola ou para comprar material escolar. É que tinha o dinheiro todo contado.
José nada podia fazer porque Pedro não estava sozinho. Tinhas as "costas quentes" com a proteção dada pelo seu grupo de amigos que também o assaltavam. A ele e a outros tantos.
José já sabia que no dia tal, à hora tal, seria novamente roubado. Mas ainda assim, vivia com esperança que alguns dos seus amigos o viessem a proteger um dia. E que Pedro e o seu bando deixassem o bairro.
Os dias iam passando e nada disso acontecia. Pelo contrário: Pedro começara a ameaçar José que iria passar a tirar-lhe mais dinheiro. Todos os meses.
A pressão, a perseguição, levou Pedro ao desespero. Mas teve sorte: os seus pais mudaram de bairro e José não mais foi assaltado.
Outros dos seus amigos não tiveram igual sorte e todos os meses, Pedro e os seus amigos lhes sacavam dinheiro.
Até que um dia tudo mudou. O bairro juntou-se e correu com Pedro e os seus amigos.
PS: Os nomes são estes mas podiam ser outros. Qualquer comparação com a vida de grande parte dos portugueses que trabalha e que ao fim do mês fica sem parte importante dos seus rendimentos, não é uma coincidência. Há por aí muitos Josés e muitos Pedros.
PS1: Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
RTP: administração recusa reportagem sobre privatização
A administração da RTP recusou autorizar uma equipa de jornalistas franceses do canal ARTE a fazer uma reportagem sobre «o processo de privatização» da empresa, pelo que o trabalho será feito com entrevistas filmadas à porta da estação.
Aqui
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sábado, 20 de outubro de 2012
Invest Centro - por Norberto Pires
"Este era o teaser do INVEST CENTRO. Um projeto a que me dediquei de corpo e alma durante o 1º semestre de 2012. Um dia todos vão perceber que o CENTRO DE PORTUGAL tem futuro, e que é do interesse de PORTUGAL ter uma região CENTRO forte" - Nornerto Pires
Ver o teaser aqui
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Vítor Coelho e Vítor Guedes abandonam «Movimento Figueira 100%”
Segundo o Jornal O Figueirense, Vítor Coelho e Vítor Guedes desvincularam-se do «Movimento Figueira 100%».
Ler aqui
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Manual do medíocre imbecil e politicamente correcto
"Os medíocres imbecis são em regra politicamente correctos e desonestos. Têm o hábito de se promoverem uns aos outros e de afastarem com todas as suas forças malévolas os competentes e honestos, porque sabem muito bem que estes são, e serão sempre, uma ameaça à sua ensimesmada mediocridade e incompetência".
Quem o afirma é Ana Maria Ramalheira, numa escrita bem elaborada. Aqui
Quem o afirma é Ana Maria Ramalheira, numa escrita bem elaborada. Aqui
Pelo Jornalismo, pela Democracia
MANIFESTO
PELO JORNALISMO, PELA DEMOCRACIA
A crise que abala a maioria dos órgãos de informação em Portugal pode parecer aos mais desprevenidos uma mera questão laboral ou mesmo empresarial. Trata-se, contudo, de um problema mais largo e mais profundo, e que, ao afectar um sector estratégico, se reflecte de forma negativa e preocupante na organização da sociedade democrática.
O jornalismo não ...se resume à produção de notícias e muito menos à reprodução de informações que chegam à redacção. Assenta na verificação e na validação da informação, na atribuição de relevância às fontes e acontecimentos, na fiscalização dos diferentes poderes e na oferta de uma pluralidade de olhares e de pontos de vista que dêem aos cidadãos um conhecimento informado do que é do interesse público, estimulem o debate e o confronto de ideias e permitam a multiplicidade de escolhas que caracteriza as democracias. O exercício destas funções centrais exige competências, recursos, tempo e condições de independência e de autonomia dos jornalistas. E não se pode fazer sem jornalistas ou com redacções reduzidas à sua ínfima expressão.
As lutas a que assistimos num sector afectado por despedimentos colectivos, cortes nos orçamentos de funcionamento e precarização profissional extravasa, pois, fronteiras corporativas.
Sendo global, a crise do sector exige um empenhamento de todos - empresários, profissionais, Estado, cidadãos - na descoberta de soluções.
A redução de efectivos, a precariedade profissional e o desinvestimento nas redacções podem parecer uma solução no curto prazo, mas não vão garantir a sobrevivência das empresas jornalísticas. Conduzem, pelo contrário, a uma perda de rigor, de qualidade e de fiabilidade, que terá como consequência, numa espiral recessiva de cidadania, a desinformação da sociedade, a falta de exigência cívica e um enfraquecimento da democracia.
Porque existe uma componente de serviço público em todo o exercício do jornalismo, privado ou público;
Porque este último, por maioria de razão, não pode ser transformado, como faz a proposta do Governo para o OE de 2013, numa "repartição de activos em função da especialização de diversas áreas de negócios" por parte do "accionista Estado";
Porque o jornalismo não é apenas mais um serviço entre os muitos que o mercado nos oferece;
Porque o jornalismo é um serviço que está no coração da democracia;
Porque a crise dos média e as medidas erradas e perigosas com que vem sendo combatida ocorrem num tempo de aguda crise nacional, que torna mais imperiosa ainda a função da imprensa;
Porque o jornalismo é um património colectivo;
Os subscritores entendem que a luta das redacções e dos jornalistas, hoje, é uma luta de todos nós, cidadãos.
Por isso nela nos envolvemos.
Por isso manifestamos a nossa solidariedade activa com todos os que, na imprensa escrita e online, na rádio e na televisão, lutando pelo direito à dignidade profissional contra a degradação das condições de trabalho, lutam por um jornalismo independente, plural, exigente e de qualidade, esteio de uma sociedade livre e democrática.
Por isso desafiamos todos os cidadãos a empenhar-se nesta defesa de uma imprensa livre e de qualidade e a colocar os seus esforços e a sua imaginação ao serviço da sua sustentabilidade.
Este é apenas o primeiro passo duma iniciativa que pretende ser mais ampla.
Nos próximos dias todos os jornalistas, bem como todos os cidadãos vão ser convidados a assinar e a participar.
Pelo jornalismo, Pela democracia
(Página do Facebook de Artigo 21.º)
PELO JORNALISMO, PELA DEMOCRACIA
A crise que abala a maioria dos órgãos de informação em Portugal pode parecer aos mais desprevenidos uma mera questão laboral ou mesmo empresarial. Trata-se, contudo, de um problema mais largo e mais profundo, e que, ao afectar um sector estratégico, se reflecte de forma negativa e preocupante na organização da sociedade democrática.
O jornalismo não ...se resume à produção de notícias e muito menos à reprodução de informações que chegam à redacção. Assenta na verificação e na validação da informação, na atribuição de relevância às fontes e acontecimentos, na fiscalização dos diferentes poderes e na oferta de uma pluralidade de olhares e de pontos de vista que dêem aos cidadãos um conhecimento informado do que é do interesse público, estimulem o debate e o confronto de ideias e permitam a multiplicidade de escolhas que caracteriza as democracias. O exercício destas funções centrais exige competências, recursos, tempo e condições de independência e de autonomia dos jornalistas. E não se pode fazer sem jornalistas ou com redacções reduzidas à sua ínfima expressão.
As lutas a que assistimos num sector afectado por despedimentos colectivos, cortes nos orçamentos de funcionamento e precarização profissional extravasa, pois, fronteiras corporativas.
Sendo global, a crise do sector exige um empenhamento de todos - empresários, profissionais, Estado, cidadãos - na descoberta de soluções.
A redução de efectivos, a precariedade profissional e o desinvestimento nas redacções podem parecer uma solução no curto prazo, mas não vão garantir a sobrevivência das empresas jornalísticas. Conduzem, pelo contrário, a uma perda de rigor, de qualidade e de fiabilidade, que terá como consequência, numa espiral recessiva de cidadania, a desinformação da sociedade, a falta de exigência cívica e um enfraquecimento da democracia.
Porque existe uma componente de serviço público em todo o exercício do jornalismo, privado ou público;
Porque este último, por maioria de razão, não pode ser transformado, como faz a proposta do Governo para o OE de 2013, numa "repartição de activos em função da especialização de diversas áreas de negócios" por parte do "accionista Estado";
Porque o jornalismo não é apenas mais um serviço entre os muitos que o mercado nos oferece;
Porque o jornalismo é um serviço que está no coração da democracia;
Porque a crise dos média e as medidas erradas e perigosas com que vem sendo combatida ocorrem num tempo de aguda crise nacional, que torna mais imperiosa ainda a função da imprensa;
Porque o jornalismo é um património colectivo;
Os subscritores entendem que a luta das redacções e dos jornalistas, hoje, é uma luta de todos nós, cidadãos.
Por isso nela nos envolvemos.
Por isso manifestamos a nossa solidariedade activa com todos os que, na imprensa escrita e online, na rádio e na televisão, lutando pelo direito à dignidade profissional contra a degradação das condições de trabalho, lutam por um jornalismo independente, plural, exigente e de qualidade, esteio de uma sociedade livre e democrática.
Por isso desafiamos todos os cidadãos a empenhar-se nesta defesa de uma imprensa livre e de qualidade e a colocar os seus esforços e a sua imaginação ao serviço da sua sustentabilidade.
Este é apenas o primeiro passo duma iniciativa que pretende ser mais ampla.
Nos próximos dias todos os jornalistas, bem como todos os cidadãos vão ser convidados a assinar e a participar.
Pelo jornalismo, Pela democracia
(Página do Facebook de Artigo 21.º)
terça-feira, 16 de outubro de 2012
O jornalismo enquanto paixão insaciável
"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la.
Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte".
Gabriel Garcia Marquez
É isto mesmo. Ser jornalista é muito mais do que perseguir uma mera carreira profissional. É um estado de espírito permanente.É vibrar, por vezes sofrer. É não fechar a porta do escritório às 19h00. É uma total disponibilidade muito para além do horário que decorre do contrato de trabalho mas que se prolonga por muitas, muitas mais horas. É ter capacidade de encaixe para perceber que quando tudo está bem, não há feed-back algum. Mas quando se escreve, edita algo que movimente o pensamento que alguns preferem morto, são muitas as reclamações. Por um direito que nunca o chega a ser e que é nulo à partida. Talvez por isto e muito mais, sejam tantos os que se julgam jornalistas. Talvez por isto e muito mais sejam muitos os que se auto-denominam jornalistas. Talvez por isto e muito mais, haja quem julgue perceber o jornalismo.
Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte".
Gabriel Garcia Marquez
É isto mesmo. Ser jornalista é muito mais do que perseguir uma mera carreira profissional. É um estado de espírito permanente.É vibrar, por vezes sofrer. É não fechar a porta do escritório às 19h00. É uma total disponibilidade muito para além do horário que decorre do contrato de trabalho mas que se prolonga por muitas, muitas mais horas. É ter capacidade de encaixe para perceber que quando tudo está bem, não há feed-back algum. Mas quando se escreve, edita algo que movimente o pensamento que alguns preferem morto, são muitas as reclamações. Por um direito que nunca o chega a ser e que é nulo à partida. Talvez por isto e muito mais, sejam tantos os que se julgam jornalistas. Talvez por isto e muito mais sejam muitos os que se auto-denominam jornalistas. Talvez por isto e muito mais, haja quem julgue perceber o jornalismo.
Montemor-o-Velho quer anexar território da Figueira da Foz
Segundo avança o jornal O Figueirense, "O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, informou esta manhã o restante executivo da intenção da autarquia de Montemor-o-Velho de proceder a alterações nos seus limites territoriais, um objetivo que, para surpresa do edil, foi já sufragado pela assembleia municipal montemorense".
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domingo, 14 de outubro de 2012
"Um violento ataque à classe média" - por Norberto Pires
Escreve Noberto Pires na sua página do facebook:
"No Público de hoje (14/10/2012) - a imagem da insustentabilidade das famílias e de um VIOLENTO ATAQUE à CLASSE MÉDIA.
A parte PERVERSA é a que resulta de uma análise da percentagem de AUMENTO de IRS. Se verificarem a percentagem maior ocorre em rendimentos brutos até 28 000 euros, com percentagens de aumento superiores a 80% (por exemplo, 86.6% para famílias com 1 filho). Onde está a perversidade?
1. Vejam o PORDATA. A dimensão média de uma família portuguesa é 2.8
2. Vejam ...o PORDATA. A esmagadora maioria das famílias portuguesas têm rendimentos até 28 000 euros: dos 4 615 388 agregados familiares, 3 815 924 agregados (~83%) têm rendimentos até 28 000 euros.
http://www.pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Tabela/4215686
Ou seja, este verdadeiro atentado às famílias foi feito por AJUSTE em Excel para ter o maior efeito destrutivo possível (= maior receita de IRS em linguagem de Victor Gaspar).Ver mais
"No Público de hoje (14/10/2012) - a imagem da insustentabilidade das famílias e de um VIOLENTO ATAQUE à CLASSE MÉDIA.
A parte PERVERSA é a que resulta de uma análise da percentagem de AUMENTO de IRS. Se verificarem a percentagem maior ocorre em rendimentos brutos até 28 000 euros, com percentagens de aumento superiores a 80% (por exemplo, 86.6% para famílias com 1 filho). Onde está a perversidade?
1. Vejam o PORDATA. A dimensão média de uma família portuguesa é 2.8
2. Vejam ...o PORDATA. A esmagadora maioria das famílias portuguesas têm rendimentos até 28 000 euros: dos 4 615 388 agregados familiares, 3 815 924 agregados (~83%) têm rendimentos até 28 000 euros.
http://www.pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Tabela/4215686
Ou seja, este verdadeiro atentado às famílias foi feito por AJUSTE em Excel para ter o maior efeito destrutivo possível (= maior receita de IRS em linguagem de Victor Gaspar).Ver mais
Cerco ao Parlamento para demitir o Governo
Os movimentos organizadores do «Cerco ao Parlamento», na segunda-feira em Lisboa, para contestar o Orçamento de Estado para 2013, vão voltar a pedir a demissão do Governo e o dinheiro «canalizado para o povo».
Aqui
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Internet e novas freguesias: inclusão ou exclusão?
Se é verdade que hoje em dia as distâncias parecem estar mais curtas, graças à Internet, também é verdade que se perdeu algo do bom que existia no conceito de vizinhança.
Qualquer um de nós, de vocês, pode chegar a casa e no conforto do lar visitar um museu a milhares de quilómetros.
Podemos ficar a saber ao minuto o que aconteceu em mais um atentado no Médio Oriente, ou quem venceu outro concurso do Masterchef.
Podemos acompanhar em direto uma sessão da Assembleia da República.
O facebook abre portas a um novo conceito de amizade, onde o toque físico deu lugar ao virtual. Tem as suas vantagens, mas também muitas desvantagens, conversa que ficará para outra oportunidade.
Mas se calhar não sabemos o nome do vizinho do rés-do-chão ou até da porta ao lado.
A relação próxima que outrora acontecia hoje está limitada a uma «boa tarde».
O governo entende que temos freguesias a mais. Fazem-se novos mapas, todos baseados em agendas. Individuais ou associativas/colectivas. Cada proposta apresentada (ou não proposta) não surge de forma ingénua e pretende ir ao encontro de determinados pressupostos.
Com o fim de algumas freguesias, irá diminuir a proximidade entre o freguês e o representante autárquico?
Ou será uma nova oportunidade para se apostar em novos modelos assentes, acima de tudo, no bem estar do cidadão e no pleno funcionamento das instituições?
Estaremos mais perto uns dos outros? Não sei.
Espero é que as escolas funcionem, que os centros de saúde atendam bem, que as ruas estejam minimamente alcatroadas e que os passeios estejam limpos. Que possam viver em segurança e com um mínimo de dignidade.
Espero que com estas super-freguesias se tomem outras medidas de protecção mais eficazes aos socialmente desfavorecidos. Que os muitos jantares de solidariedade aconteçam sempre e que as visitas às freguesias também, e não apenas nestes tempos que se abrem.
Tal como a Internet, a reforma administrativa territorial tem dois caminhos. Importa reter o melhor dos dois.
Qualquer um de nós, de vocês, pode chegar a casa e no conforto do lar visitar um museu a milhares de quilómetros.
Podemos ficar a saber ao minuto o que aconteceu em mais um atentado no Médio Oriente, ou quem venceu outro concurso do Masterchef.
Podemos acompanhar em direto uma sessão da Assembleia da República.
O facebook abre portas a um novo conceito de amizade, onde o toque físico deu lugar ao virtual. Tem as suas vantagens, mas também muitas desvantagens, conversa que ficará para outra oportunidade.
Mas se calhar não sabemos o nome do vizinho do rés-do-chão ou até da porta ao lado.
A relação próxima que outrora acontecia hoje está limitada a uma «boa tarde».
O governo entende que temos freguesias a mais. Fazem-se novos mapas, todos baseados em agendas. Individuais ou associativas/colectivas. Cada proposta apresentada (ou não proposta) não surge de forma ingénua e pretende ir ao encontro de determinados pressupostos.
Com o fim de algumas freguesias, irá diminuir a proximidade entre o freguês e o representante autárquico?
Ou será uma nova oportunidade para se apostar em novos modelos assentes, acima de tudo, no bem estar do cidadão e no pleno funcionamento das instituições?
Estaremos mais perto uns dos outros? Não sei.
Espero é que as escolas funcionem, que os centros de saúde atendam bem, que as ruas estejam minimamente alcatroadas e que os passeios estejam limpos. Que possam viver em segurança e com um mínimo de dignidade.
Espero que com estas super-freguesias se tomem outras medidas de protecção mais eficazes aos socialmente desfavorecidos. Que os muitos jantares de solidariedade aconteçam sempre e que as visitas às freguesias também, e não apenas nestes tempos que se abrem.
Tal como a Internet, a reforma administrativa territorial tem dois caminhos. Importa reter o melhor dos dois.
Assaltos em S. Julião e Buarcos
Figueira da Foz: “Morreu numa poça de sangue”
Edgar Silva, 49 anos, excedia-se muitas vezes no consumo de bebidas alcoólicas. Chegou embriagado a casa, em Buarcos, Figueira da Foz, pelas 00h30 de ontem, e sentou-se em cima de uma mala, à varanda do apartamento. Segundo a família, um copo que estaria em cima da mala de viagem partiu, com o peso do homem, causando-lhe ferimentos na nádega que se revelaram fatais. Edgar Silva esvaiu-se em sangue, morreu na varanda, e só foi encontrado por familiares, que vivem no mesmo apartamento pelas 07h30.
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IRS: Rendimentos mais baixos são os mais penalizados
Os contribuintes com os rendimentos mais baixos são os mais penalizados com os novos escalões do IRS inscritos na versão preliminar do Orçamento do Estado.
As simulações para a Renascença foram feitas pela consultora PwC Portugal. As contas demonstram que o agravamento nos escalões mais baixos de rendimento são tanto para o sector privado como público
Aqui
As simulações para a Renascença foram feitas pela consultora PwC Portugal. As contas demonstram que o agravamento nos escalões mais baixos de rendimento são tanto para o sector privado como público
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Deduções e benefícios fiscais com novos tetos em 2013
Há novos tetos nas deduções e nos benefícios fiscais em 2013. Na versão
preliminar do Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), só o primeiro escalão de
rendimento coletável para efeitos de IRS (até 7 mil euros) escapa aos tetos.
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