domingo, 17 de junho de 2012

Pedro Cruz - o talento



Pontualmente cruzo-me pela/na vida com pessoas de natural talento para diferentes áreas.
O Pedro Cruz é um deles. Simples, no bom sentido. Discreto. Profissional. E com paixão. Muita paixão pelo que faz.
As imagens que capta contam história e estórias de vida. De gentes, de lugares, de acontecimentos. Caminhando muitas vezes nas margens da estrada do mediatismo (é esta a postura do Pedro), estas imagens retratam uma cidade, uma região, um país.
É, também, assim, que se faz história. Com gente, a alma de uma nação. Parabéns, Pedro. Apesar de teres muitos «seguidores», acredito que o teu talento um dia será devidamente reconhecido.
Continua a imortalizar momentos e nunca desistas de ter em ti todos os sonhos do mundo.
Espreitem aqui o talento do Pedro.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

‎"Pingo Doce obrigado a fechar lojas mais cedo após campanha provocar caos".

Ainda que até perceba o que levou milhares a este corrida, é lamentável o ponto em que o país se encontra, com o povo a lutar, literalmente, como aconteceu pelo menos no norte, por bens de consumo a baixo custo. Aqui na Figueira as filas às portas dos 3 Pingo Doce eram enormes, num ambiente, para não usar outro termo, la...mentável. Não pelas pessoas que lá estavam, mas porque foram a isso obrigadas face às dificuldades da vida. Noutros locais, houve quem esperasse quatro a cinco horas só para entrar na loja. Vemos a tal denominada pobreza envergonhada a sair à rua. Percebo quem quis poupar alguns euros. Mas este não pode ser o caminho. Uns quantos atiram uns ossos e deixam outras tantos à luta pelos mesmos. É triste. Que Portugal é este que deixamos aos nossos filhos? http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=554139 Alguns comentários e opiniões aqui:

quinta-feira, 5 de abril de 2012

sábado, 31 de março de 2012

Tenho em mim a fúria de mil mundos


Tenho em mim a fúria de mil mundos.
Tento viver mas tudo me é negado num desassossego perene.
Hoje falta-me a paz de mil mundos.
Um olhar que tudo rasga sem nada tocar. Que fere. Que geme. Um sofrer silenciado.
Tenho em mim a fúria de mil mundos.
Tento ouvir. Tento ver. Tento sentir. Tento esquecer.
Tento sorrir. Quero sorrir. Ser o que sou. Não onde estou.
Mas falta-me a paz de mil mundos.
Se pudesses sentir o que eu sofro, não me criticarias. Se pudesses sentir a profundidade do abismo, deste abismo, então perceberias porque sou o que não queres que seja.
Porque não sou o que desenhaste, o que arquitectaste.
Tenho em mim a fúria de mil mundos.
Porquê?
Porque tenho em mim mil mundos. Iguais. Diferentes. Suaves. Agressivos.
Porque guardo em mim a distância de mim.
Porque recuso ser o que não sou. Porque acuso ser o que sou. Porque busco ser.

quinta-feira, 8 de março de 2012